segunda-feira, dezembro 09, 2002

Dez Atitudes para Amar Melhor



Ame a si mesmo. E ame ao próximo como a si mesmo. Ame o que faz. Isto tem poder irradiante. Quanto mais mobilizar o sentimento de amor, mais amor atrairá.
Aprenda a investir. Relação é patrimônio. Valorize o que é bom, em vez de prestar atenção só no que falta. O bom investidor sabe: se o outro vai embora, levará apenas a beleza e a riqueza que já eram dele. Ninguém rouba o que é seu. Você pode perder o outro, mas não perde a si mesmo.
Cultive a intimidade. É ela que liga, enraiza, acolhe e aprofunda os vínculos. Enfrente o medo da exposição. Só a intimidade nos dá a experiência de "pertencer".
Não reclame da rotina. Transforme essa vilã em aliada. Considere que as infinitas pequenas trocas que o cotidiano promove fortalecem as relações. Pouca convivência, em vez de poupar o desgaste, pode fragilizar os vínculos.
Deseje o melhor. A pedagogia de Eros ensina: não se revela a melhor de alguém por meio de críticas, comparações, cobranças. E sim com amor, confiança, aceitação. Poupe o ego do outro, relacione-se com a auto-estima dele.
Aceite os limites. Não force a barra. Só se pode dar o que o outro pode e quer receber. Só se pode querer de alguém o que ele pode e quer dar. Em uma relação, só é possível ir até onde o outro for junto: um passo a mais e você está sozinho.
Chame Afrodite. Em vez de tentar subjugar o outro, seduza-o. Evoque Afrodite e faça um pouco "a mais" do que era esperado. Acrescente algo ao que já foi combinado. Traga um vinho de presente: A surpresa e a sua generosidade "desarmam" o outro.
Entenda de sexo. O sexo não é só uma questão física, e, sim, uma experiência intensa, regeneradora e catártica. A libido é uma das maiores forças que movem as pessoas e o mundo. Use-a.
Cuide da febre. Amor não é fisura. É prudente se retirar do estado febril dos arrebatamentos. As dores profundas da alma - a obsessão, o ciúmes, o pavor do abandono - são originárias da intensidade exagerada. As paixões precisam ser realinhadas para que a alma se acalme: reduza excessos, purifique, cultive o desapego. A tortura emocional não resolve nada nunca. Relaxe.
Faça uma escolha. E comprometa-se com ela. Porque relacionamento é escolha. E se a história não vale a pena, vá embora. O termômetro é a reciprocidade, é você dar um passo e sentir que o outro correspondeu. Se a história valer, colabore para um clima de acordos e alianças e tolere a frustração. É preciso aceitar que o outro é sempre diferente da sua idealização.

Fonte:Revista Marie Claire - dezembro/2002

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