Pois é, é daquele tempo esta poesia e ela me traz boas lembranças.
A FELICIDADE
Veio alguém bateu à porta
Vacilei não quis abrir.
Pensei que fosse a saudade
que vivia a me perseguir.
Bateu de novo, com força,
mas depois não insistiu.
desceu as escadas em silêncio
e para sempre partiu.
Partiu deixando na porta
estas palavras fatais:
"Eu sou a Felicidade
e não voltarei jamais."
Desta outra, recordo-me de parte:
...Mas, se nunca vieres aos braços meus
como sonho, angustiosamente,
Ei de morrer, neste papel beijando o seu lindo nome escrito,
soluçando, apaixonadamente...