sexta-feira, fevereiro 28, 2003

PERSISTENCIA

Não havia nada que eu pudesse fazer, mas eu fiz.
Alcançar tal coisa era impossível, e eu a busquei.
Não havia mais esperanças, e eu as mantive.
Não restava tempo para mais nada, mas eu lutei até a última hora.
Não queriam mais. Eu insisti.
A última palavra havia sido dada, mas eu ainda assim falei.
Enfim... Estou passando pela vida e tudo vai se fechando.
Mas a felicidade está em mim.
Pois se nada tenho, por tudo lutei.
E sem me arrepender de nada, num futuro poderei dizer: TENTEI.

Autoria: Mary

quinta-feira, fevereiro 27, 2003



Ultimamente tenho me dedicado a leitura, muito mais que antes.
Estou redescobrindo o prazer de estudar.
Advertência aos candidatos à leitura: livro vicia.
Um bom livro, então, faz misérias (no bom sentido).
Foram tantos os livros que li, e tantos tão bons que superaram a insatisfação de ler um ou outro ruim.
E você, quantos livros você já leu?
Quantas vezes você se permitiu sentir o sabor de outras vidas, de experiências, de conhecimentos?
Bem, eu continuo aqui, lendo e lendo cada dia mais...

A mente humana (Superinteressante de julho/2002)

A mente humana grava e executa tudo que lhe é enviado, seja através de palavras, pensamentos ou atos, seus ou de terceiros, sejam positivos ou negativos, basta que você os aceite. Essa ação sempre acontecerá, independente se traga ou não resultados positivos para você.
Um cientista de Phoenix – Arizona, queria provar esta teoria. Precisava de um voluntário que chegasse às últimas conseqüências.
Conseguiu um em uma penitenciária. Era um condenado à morte que seria executado na penitenciária de St. Louis no Estado de Missouri onde existe pena e morte executada em cadeira elétrica. Propôs a ele o seguinte: ele participaria de uma experiência científica, na qual seria feito um pequeno corte em seu pulso, o suficiente para gotejar o seu sangue até a última gota final. Ele teria uma chance de sobreviver, caso o sangue coagulasse. Se isso acontecesse, ele seria liberado, caso contrário, ele iria falecer pela perda do sangue, porém, teria uma morte sem sofrimento e sem dor. O condenado aceitou, pois era preferível do que morrer na cadeira elétrica e ainda teria uma chance de sobreviver. O condenado foi colocado em uma cama alta, dessas de hospital e amarraram o seu corpo para que não se movesse. Fizeram um pequeno corte em seu pulso.
Abaixo do pulso, foi colocado uma pequena vasilha de alumínio. Foi dito a ele que ouviria o gotejar de seu sangue na vasilha. O corte foi superficial e não atingiu artéria ou veia, mas foi o suficiente para que ele sentisse que seu pulso fora cortado.
Sem que ele soubesse, debaixo da cama tinha um frasco de soro com uma pequena válvula. Ao cortarem o pulso, abriram a válvula do frasco para que ele acreditasse que era o sangue dele que estava caindo na vasilha de alumínio. Na verdade, era o soro do frasco que gotejava.
De 10 em 10 minutos, o cientista, sem que o condenado visse, fechava um pouco a válvula do frasco e o gotejamento diminuía. O condenado acreditava que era seu sangue que estava diminuindo.
Com o passar do tempo, foi perdendo a cor e ficando cada vez mais pálido. Quando o cientista fechou por completo a válvula, o condenado teve uma parada cardíaca e faleceu, sem ter perdido sequer uma gota de sangue.
O cientista conseguiu provar que a mente humana cumpre, ao pé-da-letra, tudo que lhe é enviado e aceito pelo seu hospedeiro, seja positivo ou negativo, e que sua ação envolve todo o organismo, quer seja na parte orgânica ou psíquica.
Essa história é um alerta para filtrarmos o que enviamos para nossa mente, pois ela não distingue o real da fantasia, o certo do errado; simplesmente grava e cumpre o que lhe é enviado.
“Quem pensa em fracassar, já fracassou mesmo antes de tentar.”
Somos o que pensamos e acreditamos ser.

quarta-feira, fevereiro 26, 2003

De repente uma dor tão grande invade o peito, a alma.
Não há remédio, há desesperança, há medo, há desconfiança...
E a dor só aumenta, pode ser física ou espiritual, pode ser até imaginária, vai saber...
O fato é que para dor assim só há um remédio: um amigo.
Ria, se de fato te parece estranho que um amigo tenha o dom de amenizar a dor que comprime o peito, que dilacera a alma.
Ria, e apenas ria você que olhando de lado não vê um amigo.
Ria, mas de alegria, você que vive a maravilha de sorrir para alguém do seu lado, por sabê-lo seu amigo.
Aquele ser aparentemente insignificante, mas que de alma é um gigante.
Que te faz rir de coisa nenhuma e te arranca lágrimas ao contar uma piada.
Que te abraça com conforto quando o chão foge dos pés,
que te olha, com apoio, quando todos duvidam.
Se te lembras de alguém bem agora, que dúvida!, tens um amigo.
Amigo, destes que não escolhem hora para vestir "sua camisa".
Que telefona por nada e por tudo, que te ouve dizer nada e dizer tudo.
E, passe o tempo que passar, passem as mudanças e até mude de lugar,
o fato é que este amigo, do peito, não sairá de perto de você.
E sabe por quê, porque este amigo tem a minuta da sua alma e vive dentro de você.
Os amigos são, na verdade a quintessência da alma um do outro,
se conhecem e se amam puramente.
Sem malícia, sem maldade, são almas gêmeas que não precisam viver juntas,
basta-lhes saber que existem e que, a qualquer dia, a qualquer hora, elas se encontram,
seja onde for.

domingo, fevereiro 23, 2003



Yanka (7/7/1997-23/2/2003)

Esta é minha homenagem à Yanka, uma collie amiga.
A amiga que, sem dúvida, mais me ouviu sem recriminar um momento sequer, que acreditou em mim em todos os seus dias.
Sua vida era me esperar chegar e ir ao meu encontro, alegre, sempre alegre.
Me deu toda a sua atenção e sempre saia de seu lugar preferido para se sentar ao meu lado, ainda que desconfortavelmente.
Que nunca deixou de me receber no portão e "me sorrir latindo".
Obrigada Yanka, por todo o carinho e atenção.