sexta-feira, julho 12, 2002

Não custa ler e vale a pena pensar...


"Em Londres um pub está fazendo sucesso porque instalou no seu interior uma cabine telefônica com sonorização: enquanto a pessoa fala ao telefone, pode acessar o som de um congestionamento, com muito buzinaço; ou pode acessar o som de um ambiente de escritório. Toda essa parafernália é para impedir que a pessoa que estiver do outro lado da linha identifique o som do bar.
Assim, o "bebum" pode dar uma desculpa esfarrapada e chegar em casa sem levar a tradicional "bronca". Essa cabine telefônica com efeitos especiais só vem demonstrar que os bares são moderninhos, mas os casamentos continuam parados no tempo, mesmo na vanguardista Inglaterra: 'Só vou se você for!' segue na moda.
Muitas pessoas ainda têm uma idéia convencional do casamento: encaminham-se para o altar como quem se encaminha para o supermercado em busca de um produto pronto, industrializado, com um rótulo que fornece instruções sobre sua finalidade, e parece que a primeira instrução é: nenhum dos dois têm o direito de se divertir sozinho ou com os amigos, a menos que o cônjuge esteja junto.
Não é de se estranhar que os prazos de validade do amor andem cada vez mais curtos. Não há paixão que resista ao grude. Não há paciência que resista a patrulha. Não há grande amor que prescinda de outras amizades. Sair sozinho para beber com os amigos deveria ser um dos dez mandamentos para uma união estável, valendo para ambos os sexos.
Quem não gosta de bar pode substituir por futebol, cinema, shows, sinuca, saraus... E que não perca tempo lamentando por aquele que vai ficar em casa. Provavelmente ele vai se divertir: ouvindo música, vendo televisão, lendo livros, abrindo um vinho, tomando um banho de duas horas, navegando no internet, dormindo mais cedo...
Tem muita coisa em Londres que eu gostaria de ter aqui: parques mais bem cuidados, mais livrarias, mais respeito à individualidade, melhor transporte público, prédios mais charmosos, etc. Só dispensaria o clima e esse pub prá lá de vitoriano, onde pessoas adultas são incentivadas a inventar um álibi para justificar um atraso. Atraso é ter que mentir para que o outro não perceba que você está feliz."


Fonte: recebido por e-mail; desconheço a autoria


Eu, sinceramente, acho que tudo seria resolvido se as pessaos se amassem e se respeitassem mais e Pubs como este não precisariam ser planejados com grande incentivo à mentira.
Ontem, enquanto aguardava sentado no banco, no Shopping, observei um casal de namorados, ela resolver entrar em uma loja e mais que depressa o namorado (livre dela) sacou o telefone e fez aquele tradicional movimento de checagem de ligações. Por que será que ele teve de esperar ela sair para ver quem ligou? Deixo para você pensar...

quarta-feira, julho 10, 2002


Tire alguns momentos do seu dia para sentir...
o Sol...
a Luz...
os Sons...
os Risos...
as Pessoas...
a Alegria de estar vivo...
de ter sensibilidade o bastante para valorizar o que outras pessoas sequer conseguem ver...
E então perceberá o quanto é possível se sentir mais leve e mais feliz depois disso.


terça-feira, julho 09, 2002




Paz e tranquilidade!
Enquanto meu corpo tem um relax, minha mente vaga, silenciosamente, por lembranças e por pensamentos futuros.
Nem sempre é bom divagar assim, mas...
Por caminhos que só os devaneios te levam, me perco vivenciando e saboreando lembranças boas, outras não tão boas.
Sei que tenho garras afiadas e que posso mostrá-las a qualquer momento.
Sei que meu coração é vulnerável a sentimentos.
É, eu sei... mesmo um inofencivo gatinho pode ter um dia de leão.
Dentro de mim há um fera enjaulada.
Dentro de mim há uma esperança enfurecida.
Dentro de mim há uma lembrança reprimida.
Mas... é quando estou fora de mim, que esta fera se solta, que a esperança se acalma e se realiza.
Enfim... é quando estou fora de mim que as lembranças correm soltas.
E neste momento, de pensamentos e conversas mentais, me sinto calma,
aliviada, realizada, independente e livre...
Mas os mesmos pensamentos me acorrentam e as conversas mentais retomam seu destino
e me sinto agora enfurecida, enganada, sofrida, dependente, só...
É a realidade com seu lado bom e ruim.
Resta saber por ângulo vou olhar os meus dias.
Vou ter que deixar a rede...
Não se passa um vida em devaneios.

segunda-feira, julho 08, 2002

Um senhor de idade foi morar com seu filho, nora e o netinho de quatro anos de idade.
As mãos do velho eram trêmulas, sua visão embaçada e seus passos vacilantes.
A família comia reunida à mesa. Mas, as mãos trêmulas e a visão falha do avô o atrapalhavam na hora de comer.
Ervilhas rolavam de sua colher e caíam no chão.
Quando pegava o copo, leite era derramado na toalha da mesa.
O filho e a nora irritaram-se com a bagunça.
"Precisamos tomar uma providência com respeito ao papai", disse o filho.
"Já tivemos suficiente leite derramado, barulho de gente comendo com a boca aberta e comida pelo chão."
Então, eles decidiram colocar uma pequena mesa num cantinho da cozinha.
Ali, o avô comia sozinho enquanto o restante da família fazia as refeições à mesa, com satisfação.
Desde que o velho quebrara um ou dois pratos, sua comida agora era servida numa tigela de madeira.
Quando a família olhava para o avô sentado ali sozinho, às vezes ele tinha lágrimas em seus olhos.
Mesmo assim, as únicas palavras que lhe diziam eram admoestações ásperas quando ele deixava um talher ou comida cair ao chão.
O menino de 4 anos de idade assistia a tudo em silêncio.
Uma noite, antes do jantar, o pai percebeu que o filho pequeno estava no chão, manuseando pedaços de madeira.
Ele perguntou delicadamente à criança:
"O que você está fazendo?"
O menino respondeu docemente:
"Oh, estou fazendo uma tigela para você e mamãe comerem, quando eu crescer."
O garoto de quatro anos de idade sorriu e voltou ao trabalho.
Aquelas palavras tiveram um impacto tão grande nos pais que eles ficaram mudos.
Então lágrimas começaram a escorrer de seus olhos.
Embora ninguém tivesse falado nada, ambos sabiam o que precisava ser feito.
Naquela noite o pai tomou o avô pelas mãos e gentilmente conduziu-o à mesa da família.
Dali para frente e até o final de seus dias, ele comeu todas as refeições com a família.
E por alguma razão, o marido e a esposa não se importavam mais quando um garfo caía, leite era derramado ou a toalha da mesa sujava.