domingo, março 03, 2002

Dizem que as mulheres tem a necessidade de falar pelo menos 35.000 palavras/dia. Não sei até que ponto isso é verdade, mas confesso que estou com a cabeça fervilhando de coisas para escrever aqui.
E como se não bastasse tenho ainda umas imagens que me despertaram, e quero colocá-las aqui.
Ok! Eu sei que não vai dar para fazer tudo de uma vez, sei que devo colocar aos poucos, um pouquinho hoje, outro amanhã...
Mas e minhas memórias????? Como ficam minhas memórias de hoje????
Amanhã não serei a mesma, e o que me importa hoje pode ser quase insignificante amanhã diante de algo mais significativo.
Bem... Se eu ficar aqui divagando, se... se... se... e se... não vou conseguir traduzir nem um décimo do que esta circulando, polvoando, fervilhando no meu cérebro (de morena, inteligente, interessante... Hummm! Desculpe, divaguei...).


Tenho recebido e-mail fantásticos de amigos igualmente fantásticos. Obrigada, a todos vocês que, mesmo sem perceber, sem planejar, enriquecem meus dias com mensagens, que verdadeiramente, valem a pena.
Receba meu carinho, especial e irrestrito.






"Uma grande decepção pode ser o início de uma grande aventura, uma chance inestimável para se abrir a novas formas de pensar e agir... Nesse instante... podemos despertar do sono que nos mantém atrelados a expectativas sem sentido e velhos comportamentos... O medo é uma experiência universal vivida até mesmo pelo menor dos insetos. Quando passamos pelas poças formadas pelas marés e estendemos as mãos para os corpos abertos das anêmonas marinhas, elas se fecham. Essa é a reação espontânea, comum a todos. Não há nada de terrível em sentir medo quando enfretnamos o desconhecido. Reagimos contra a possibilidade da solidão, da morte, de não ter nenhum apoio. O medo é uma reação normal ao nos aproximarmos da verdade... Geralmente pensamos que as pessoas corajosas não sentem medo, mas a verdade é que elas estão apenas mais familiarizadas com ele... E não se detém por causa dele... Só ele e ador podem nos ajudar a destruir noss velho eu e nos despertar para outras possibilidades... Mas cedo ou tarde compreendemos que, embora não possamos fazer com que a dor ou o medo sejam agradáveis, são eles que acabarão por nos colocar diante de todos os ensinamentos que algum dia lemos ou ouvimos - são sentimentos transformadores. Se deixarmos seguir seu curso sem detê-los, eles serão capazes de abrir caminhos para uma nova vida, mais plena e feliz... Nosso maior problema é que não encaramos as situações frustrantes como ensinamentos - nós as detestamos automaticamente, corremos delas feito loucos. Porém a jornada espiritual significa aventurar-se nesse território desconhecido, arriscar-se a viver sempre o momento presente, ir além do medo e da esperança."
Síntese do texto de Liane Camargo de A. Alves, publicado na Revista Bons Fluídos - março/2002, traduzindo o pensamento de Pema Chödrön, monja budista americana

Poucos vezes encontramos em uma revista assuntos variados que despertam a atenção do leitor em vários textos. A revista Bons Fluídos deste mês se superou, com várias reportagens interessantes e bem feitas, como:
* Quando tudo se desfaz (texto acima, em síntese);
* Viagem - Santiago de Compostela, Um Caminho, Duas Histórias (meu atual sonho de consumo);
* Banho, Fonte de Prazer e Vitalidade;
* Água da Vida.
Bem, vale a pena!


Amigos, não quero deixá-los entediados (se é que já não foram embora), portanto vou parar por aqui, mas a vontade ainda é de escrever. Ok! Outro dia, numa outra hora.
Beijos

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