domingo, junho 10, 2001

Shopping no último domingo antes do dia dos namorados:
Uma loucura!
Estacionamento: só longe das entradas.
Lanches: só com muita paciência para as filas.
Cinema: filme escolhido, esgotado.
Compras: muitas opções e também muita gente na mesma loja. Conclusão, péssimo atendimento.
Gente: demais, conhecidos e desconhecidos, discretos e indiscretos, xeretas e curiosos.
Preço: alto, altíssimo, pelo olho da cara.
Andar, andar e andar.
Comprar isso, isso, aquilo e aquilo outro.
Um café com pão de queijo.
Enfim... tudo bastante necessário.
Impressionante a quantidade de casais que se vê quando não se tem namorado.
Já reparou?????
Quando você está sozinha, todas as outras mulheres parecem ter um namorado e estar esbanjando felicidade.
E nesta ocasião, carregam sacolas e sacolas de presentes (será?).
E mais, um sorriso de causar inveja até no Dalai Lama.
Talvez seja só impressão.
Bem, mas não sai do Shopping de mãos vazias.
Alguém com certeza olhou para mim e pensou: "Poxa, que mulher feliz, olha só o presente que ela comprou para o namorado (olhando para minhas sacolas), que cara de sorte! Um dia vou ser como ela, vou ter um namorado legal que merece um presente deste e vou sorrir como ela de felicidade."
Cada um na sua, e ninguém precisa saber qual é a sua realmente.

Recebi um e-mail da Cris. Obrigada Cris.
E ao responder expressei um pensamento que tem girado na minha cabeça ultimamente, é o seguinte:
"chego a crer que os homens estão caminhando para um buraco sem fim.
Imagino que em um futuro não muito distante, nós mulheres, usaremos esta
espécie (homem) apenas para procriar, e por opção não desejaremos mais
dividir com eles uma casa, uma cama, um jantar, uma travessa de pipoca, ou
mesmo um sorvete. Nem mesmo vamos querer ouvir um CD ao lado deles. Que
dirá, preparar um jantarzinho a dois, sair para comprar orgulhosas
um presente de aniversário ou do dia dos namorados.
E, com menos razão ainda, não mais passaremos qualquer roupa deles,
ou colocaremos o papel higiênico no banheiro, ou tiraremos a toalha molhada da cama...
Enfim, estas coisas todas que nós, mulheres, fazemos orgulhosas para o nosso
homem, serão deixadas para trás.
Eles sentirão falta destas coisas todas, mas será tarde demais.
E os homens são assim, desapercebidos, desatentos, não vão perceber estas
mudanças até o dia em que elas se concretizarem e eles não puderem negar.
Será tarde demais. E nós, mulheres, continuaremos a fazer todas estas coisas
que fazemos agora, só que as faremos por nós e não por e para eles.
Mas, enquanto este dia não chega, eu, como você, continuo procurando."

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