domingo, setembro 30, 2001

Por ser amor, invade e fim - Djavan

Ontem fui assistir a peça O Monólogo da Vagina. Bom, muito bom. A Zezé Polessa é demais. Só ela basta para fazer o teatro inteiro cair na gargalhada.
Fico pensando, como as pessoas podem rir de situações engraçadas mesmo sem entender direito do que se fala (no caso, da vagina). Muitos homens se sentiram constrangidos, imagino. As atrizes não tem papas na língua, o que faz da peça uma PEÇA. Elas falam mesmo, se soltam.
Algumas mulheres também devem ter ficado um pouco "mal" com suas vaginas, que de repente podem até ter dado um sinal alí. Sei lá.
Mas vocês sabem, se as pessoas são "tocadas" com o que vêem ou ouvem, e isso lhes tocar muito, elas normalmente não deixarão transparecer. É próprio do ser humano. Se esconder!
Bem, mas se você pretender ver esta peça. Recomendo.

Por vezes as razões de uma vida são tão ocultas que não podemos divisar porquê efetivamente viemos parar neste mundo. Pense nisso!
Por que você está aqui? Há alguma coisa ou alguém que dependa da sua existência para existir?
Há alguma coisa que você deve fazer, além de sua pacata rotina para a existência desta coisa ou deste alguém?
Por que você está aqui?
Muitos se perguntam e ninguém responde.
Arrisco dizer que estamos aqui para tornar melhor nossos dias e nossa existência, e consequentemente, melhorar os dias e a existência daqueles que amamos.
Quantos você ama? só???
Se sua vida não está bem, se os seus dias são insuficientes para fazer alegria, se suas atividades são mecânicas, provavelmente você se permitiu ficar assim.
Permita-se ser alguém melhor.
Ainda hoje, olhe para o céu por uns alguns minutos e deixe imagens bonitas e alegres povoar sua mente.
Sinta o quanto foi e pode ser feliz.
Ame, ainda que seja o seu cachorro. Mas ame.
Se ninguém existir em sua vida para você amar, ame a todos incondicionalmente,
logo estará amando e participando da vida de outras pessoas, e elas da sua.
Permita-se ser alguém melhor!

Sem comentários: